segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Mídia, Gênero e Sexualidade – debate PUC/SP em 08/11/2013



O debate contou a presença de Laerte (acho que não se faz necessária apresentações, né?) e de Daniela Andrade, militante transexual  e absurdamente articulada e engajada na luta das travestis, transexuais, transgêneras e feministas.
Na verdade foi mais uma conversa em torno da INVISIBILIDADE que esses gêneros sofrem. Tanto a mulher, quanto os gays, quanto as travestis/transexuais/transgêneros  são sempre expostas pela mídia de uma forma submissa e subordinada ao patriarcado, bem como, de forma decadente ou extremamente misógina.
Basicamente o bate-papo ficou ao redor disso e foi bastante produtivo ouvir uma ativista transexual falando sobre feminismo. Ela foi incrível.
E claro, que a Laerte também.
Uma coisa muito curiosa que foi citada durante a palestra se trata de questão de existir um código de uma associação dos profissionais de rádio e de TV em que não se pode falar sobre travestis e transexuais nessas redes. Não é algo implícito, ao que consta, esse código existe de verdade.
Outro tópico, esse é legal, é que a prefeitura de SP tem um núcleo que trata dos direitos LGBT. Eles vão criar uma campanha contra a homofobia que deve ser lançada em março/2014. Além disso, vão instituir o Dia Trans em 29 de janeiro. Na data, serão lançados vários programas para trazer ensino qualificador de mão de obra para as meninas trans. Isso foi uma das coisas que a Daniela mais bateu na tecla: de que as trans e as travestis não brigam pelos seus direitos, por serem extremamente marginalizadas. Inclusive, nem se quer conseguem terminar o ensino fundamental, portanto sua única alternativa é a prostituição.