domingo, 22 de dezembro de 2013

Subversão Feminista

Mulheres inquietas com muitas perguntas e algumas soluções, cada uma de um canto, com diferentes formações, opiniões e ideias, mas com um só objetivo: nos aproximarmos umas das outras numa rede de apoio e luta para a construção de uma sociedade onde a mulher não mais seja vítima do patriarcado.
A ideia do coletivo surgiu por motivos de reação e apoio às vítimas atingidas por mais um desses episódios machistas que nos deparamos diariamente. Na tentativa de desconstruir a “normalidade” que as pessoas encaram essas ações violentas, nos organizamos para produzirmos atividades, discussões, zines e outras atividades que visam o entendimento do feminismo como algo extremamente necessário.
Sabemos que o caminho é longo, mas temos certeza de que juntas somos fortes.

Coletivo Non Gratxs
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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Mídia, Gênero e Sexualidade – debate PUC/SP em 08/11/2013



O debate contou a presença de Laerte (acho que não se faz necessária apresentações, né?) e de Daniela Andrade, militante transexual  e absurdamente articulada e engajada na luta das travestis, transexuais, transgêneras e feministas.
Na verdade foi mais uma conversa em torno da INVISIBILIDADE que esses gêneros sofrem. Tanto a mulher, quanto os gays, quanto as travestis/transexuais/transgêneros  são sempre expostas pela mídia de uma forma submissa e subordinada ao patriarcado, bem como, de forma decadente ou extremamente misógina.
Basicamente o bate-papo ficou ao redor disso e foi bastante produtivo ouvir uma ativista transexual falando sobre feminismo. Ela foi incrível.
E claro, que a Laerte também.
Uma coisa muito curiosa que foi citada durante a palestra se trata de questão de existir um código de uma associação dos profissionais de rádio e de TV em que não se pode falar sobre travestis e transexuais nessas redes. Não é algo implícito, ao que consta, esse código existe de verdade.
Outro tópico, esse é legal, é que a prefeitura de SP tem um núcleo que trata dos direitos LGBT. Eles vão criar uma campanha contra a homofobia que deve ser lançada em março/2014. Além disso, vão instituir o Dia Trans em 29 de janeiro. Na data, serão lançados vários programas para trazer ensino qualificador de mão de obra para as meninas trans. Isso foi uma das coisas que a Daniela mais bateu na tecla: de que as trans e as travestis não brigam pelos seus direitos, por serem extremamente marginalizadas. Inclusive, nem se quer conseguem terminar o ensino fundamental, portanto sua única alternativa é a prostituição.