Mulheres inquietas com muitas perguntas e algumas soluções, cada uma de um canto, com diferentes formações, opiniões e ideias, mas com um só objetivo: nos aproximarmos umas das outras numa rede de apoio e luta para a construção de uma sociedade onde a mulher não mais seja vítima do patriarcado.
A ideia do coletivo surgiu por motivos de reação e apoio às vítimas atingidas por mais um desses episódios machistas que nos deparamos diariamente. Na tentativa de desconstruir a “normalidade” que as pessoas encaram essas ações violentas, nos organizamos para produzirmos atividades, discussões, zines e outras atividades que visam o entendimento do feminismo como algo extremamente necessário.
Sabemos que o caminho é longo, mas temos certeza de que juntas somos fortes.
Coletivo Non Gratxs
coletivonongratxs@gmail.com
https://www.facebook.com/coletivonongratxs
domingo, 22 de dezembro de 2013
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Mídia, Gênero e Sexualidade – debate PUC/SP em 08/11/2013
O debate contou a presença de Laerte (acho que não se faz
necessária apresentações, né?) e de Daniela Andrade, militante transexual e absurdamente articulada e engajada na luta
das travestis, transexuais, transgêneras e feministas.
Na verdade foi mais uma conversa em torno da INVISIBILIDADE
que esses gêneros sofrem. Tanto a mulher, quanto os gays, quanto as
travestis/transexuais/transgêneros são
sempre expostas pela mídia de uma forma submissa e subordinada ao patriarcado,
bem como, de forma decadente ou extremamente misógina.
Basicamente o bate-papo ficou ao redor disso e foi bastante
produtivo ouvir uma ativista transexual falando sobre feminismo. Ela foi
incrível.
E claro, que a Laerte também.
Uma coisa muito curiosa que foi citada durante a palestra se
trata de questão de existir um código de uma associação dos profissionais de
rádio e de TV em que não se pode falar sobre travestis e transexuais nessas
redes. Não é algo implícito, ao que consta, esse código existe de verdade.
Outro tópico, esse é legal, é que a prefeitura de SP tem um
núcleo que trata dos direitos LGBT. Eles vão criar uma campanha contra a
homofobia que deve ser lançada em março/2014. Além disso, vão instituir o Dia
Trans em 29 de janeiro. Na data, serão lançados vários programas para trazer
ensino qualificador de mão de obra para as meninas trans. Isso foi uma das coisas
que a Daniela mais bateu na tecla: de que as trans e as travestis não brigam
pelos seus direitos, por serem extremamente marginalizadas. Inclusive, nem se
quer conseguem terminar o ensino fundamental, portanto sua única alternativa é
a prostituição.
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